terça-feira, 15 de junho de 2010

Revista Funswant nº24/2010 [Taiwan] » Tradução – Parte I


Tradução:
Sabemos que montes de fãs querem desesperadamente gritar “Tokio Hotel, amo-vos!”. Por isso conseguimos uma entrevista exclusiva para vocês. Depois da fotoshoot e da entrevista chegámos à conclusão de que, os Tokio Hotel são tãooooooo incrivelmente giros que não é difícil de compreender o porquê de se terem tornado no maior símbolo rock de uma Alemanha contemporânea.
Funswant: Bem vindos a Taiwan. É um grande prazer poder fazer uma entrevista exclusiva convosco, para nos nossos imensos leitores. Em comparação com a música de Taiwan, o múltiplo desenvolvimento da música alemã manifesta-se em diferentes campos há já bastante tempo. Podem explicar-nos a situação actual da indústria musical alemã? Como é que os jovens músicos podem encontrar uma maneira de se destacarem?Tokio Hotel: Oh, na Alemanha, é extremamente difícil os jovens músicos serem bem sucedidos. A música estrangeira (em especial os artistas americanos) dominou as tabelas alemãs, por isso há pouquíssimas hipóteses para as novas bandas. Tens de ter muita sorte para teres nem que seja a oportunidade de ser bem sucedido. O que é ainda digno de nota é a dificuldade que as bandas alemãs têm quando querem exportar para outros países.
T: Os Tokio Hotel transformaram-se num pequeno fenómeno por todo o mundo. Quais os padrões que usam para comunicar uns com os outros?Tokio Hotel: Todos nós vivemos no Norte da Alemanha, e isso é bom quando queremos escrever músicas. A maior parte das músicas e das letras são criadas pelo Bill e pelo Tom, e depois fazemos as demos no seu estúdio caseiro. Basicamente é isso.
T: Claro que agora já não têm de se preocupar em encontrar fãs, mas e no início? Podem contar-nos algumas situações de quando actuavam em Magdeburgo, essa pequena cidade na Alemanha Oriental?Tokio Hotel: No início tinhamos actuações marcadas todos os fins-de-semana. Éramos muito jovens, por isso estavamos delirantes com a ideia do nosso trabalho ser a música. O que interessava era manter-nos afastados dos professores e dos pais. Faziamos pouco dinheiro, mas ainda assim era uma forma de vida especial.
T: Parece que, no local onde vocês cresceram é de alguma forma difícil desenvolver uma cultura popular. Vocês começam num local assim e agora tornaram-se nesta banda famosa admirada por fãs histéricos. Qual foi o maior obstáculo ao longo deste percurso?Tokio Hotel: Depois de nos tornarmos muito famosos, a maior dificuldade é conseguir manter a vida privada. Não te sentes livre como o resto das pessoas, não podes ter o prazer de andar às compras. Tirando isso, passas a maior parte do teu tempo com a banda: actuando, fazendo promoção, é sempre a andar. O tempo pessoal torna-se cada vez menos.
T: Relativamente ao nome da banda, de Black Question Mark a Devilish, e depois Tokio Hotel, podem partilhar connosco as histórias ligadas a estes três nomes?Tokio Hotel: Ahahah, essa é uma parte engraçada, até sabem o nome Black Question Mark, aquele que inventámos quando tinhamos 7 anos! Para ser honesto eramos demasiado novos, e não eramos muito inteligentes. Fomos vendo no dicionário e achámos que Black Question Mark era giro, por isso ficou como nome da banda. Com cada vez mais actuações depois de 10 anos, pensámos para nós que precisámos de um nome mais apropriado. Então, nós os quatro fundámos finalmente a nossa banda, e pensámos que precisávamos de um nome mais sério, por isso mudámo-lo para Devilish. Por fim, o nome foi mudado para Tokio Hotel, principalmente porque gostamos de Tokyo, e estamos sempre em hóteis devido à quantidade de concertos. E daí vem o Tokio Hotel.
T: Vocês viajam por todo o mundo. Que local ou concerto vos impressionou mais? Por exemplo, acções de fãs ou o entusiasmo que sentiram. E porquê.Tokio Hotel: Honestamente, na maioria dos locais os fãs são muito entusiastas, o que nos surpreende. Se tivessemos de decidir, durante a tour europeia, havia um grupo de fãs mais hardcore que estavam em todos os concertos, em cada país e cidade, e estavam sempre na fila da frente. Ficamos muito impressionados e comovidos com eles.
T: Tendo tanta experiência em palco, já vos aconteceu alguma coisa estranha enquanto actuavam?Tokio Hotel: Ahahah, montes delas. Uma vez num concerto, tinha acabado de começar e eu estava a andar e a cantar e descuidei-me e caí do palco. E houve outra vez, em que demos um concerto num local mais pequeno, por isso as instalações não eram das melhores. O palco partiu-se e atingiu um fã no olho. E uma vez em França, num concerto ao ar livre o Bill subiu a uma estrutura de ferro para actuar e sem querer caiu. Acontecem muitas vezes coisas destas quando estamos a actuar ao vivo.
T: Falando agora de outros interesses e passatempos para além da música.Tokio Hotel: Uma vez que a maior parte do nosso tempo é ocupado pelo trabalho, nós limitamo-nos a dormir quando temos tempo livre. De um modo geral, somos todos preguiçosos, e não costumamos dormir o tempo necessário. Por isso limitamo-nos a dormir. Para além disso? Porque estamos sempre todos juntos, compramos montes de dvds e vemo-los juntos. Claro, também passamos muito tempo a escrever músicas. Oh, o Tom tem um belo carro desportivo e ele gosta de conduzir a toda a velocidade. Normalmente na Alemanha não há limite de velocidade nas auto estradas. O Tom interessa-se por corridas.
T: Se pudessem colaborar com qualquer pessoa (ou grupo), do passado ou do presente, nacional ou internacional, para fazer alguma coisa, quem escolheriam e o que fariam?Tokio Hotel: Os Aerosmith.
Tradução por: www.thzone.org

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